Competições Hackathon despertam estudantes para inovação, desafios e até para criação de startups
O Henrique Gomes (foto banner) foi premiado (1º lugar) pelo recente desenvolvimento do aparelho “Austic”, criado para auxiliar indivíduos com Transtorno do Espectro Autista (TEA), o Austic reduz os efeitos da hipersensibilidade auditiva nesses indivíduos proporcionando alívio no volume dos ruídos. O prêmio veio de sua participação no Hackathon Autismo Tech, evento promovido pela Faculdade de Informática e Administração Paulista e pela startup Infinity Evo (o evento ocorreu de 21 de agosto a 5 de setembro, 2020). O discente fez parte de equipe com seis participantes, com alunos oriundos de universidades de várias partes do Brasil. Mas, este não é o primeiro Hackathon que o discente de Engenharia de Software participa “Eu tive meu primeiro contato mais a fundo com o Hackathon no início da pandemia, estava sem saber o que fazer, me sentindo inerte, então decidi participar de eventos online e um deles foi um Hackathon, participar desse primeiro Hackathon trouxe grande mudança na minha visão pessoal, acadêmica e profissional”, conta.
E foi participando das mais diversas competições na área de tecnologia que o Henrique teve a oportunidade de ampliar sua rede de relacionamentos e conhecer pessoas de todos os estados do País, além claro, de poder trabalhar junto com essas pessoas criando e propondo soluções para problemas do cotidiano da vida em sociedade. “Então, entre os vários Hackathons que participei, ressalto o “Hackathon do Porto Social”, nossa equipe ficou em 1º lugar, buscamos levar a atmosfera do Porto Social, incubadora de projetos sociais, do ambiente presencial para o online; o Hackathon da NASA, no qual tivemos a oportunidade de ficar entre os 50 projetos do Brasil e ir para a fase mundial e por fim o Hackaton da TecBan, no qual propomos soluções com Open Banking”, narra.
Após quase sete meses como participante de Equipe, o Henrique está empenhado em levar o máximo de pessoas do estado do Amazonas pra fazer parte de outras competições. “Então, nessa pandemia tive o prazer de conhecer e formar equipe com pessoas de todos os estados do Brasil, porém, encontrei um total de 4 pessoas oriundas do Amazonas, ou seja, um número muito baixo diante das inúmeras possibilidades de troca de informações e conhecimentos com alunos, professores e profissionais de diversas áreas, vindo de todos os locais do Brasil”, comenta.
Vai! Se movimente, desafie seu cérebro a desafiar você, fale com o Henrique - (92) 98188-7344 – e receba todas as informações sobre esse tipo de evento que cresce exponencialmente no Brasil e no mundo.
Sobre a competição Hackathon?
Hackathons é uma maratona que conecta pessoas, empresas e comunidades com o mesmo objetivo: aceitar desafios com vistas a solução de problemas. Podem participar profissionais de diferentes áreas e estudantes que formam equipes antes ou quando do início do evento. As equipes recebem vários conteúdos e orientações para desenvolver suas ideias. Geralmente os Hackathons iniciam no final de semana e duram cerca três a dez dias.
Um pouco da história e trajetória acadêmica de Henrique Gomes
“Então, eu tenho 20 anos, fazendo 21 agora em outubro, sou o mais velho de 3 filhos homens.
Desde o meu ensino fundamental eu estudei em escola pública estadual de tempo Integral (Elisa Nessa Freire), cursei o ensino médio de tempo integral, no CETI Engenheiro Sérgio Pessoa, na Cidade de Deus.
Eu sempre tive contato com tecnologia através do meu pai, em casa ele trabalhava com computador, então eu mexia e ia pesquisando as coisas. Na escola, eu tive um contato maior através de projetos, de parceria da Ufam com a FAPEAM, onde aprendi a começar a programar e a desenvolver com Arduino. Essas experiências foram moldando e me influenciaram para escolher uma área voltada para a Computação. Eu prestei vestibulares, ENEM, SIS, PSC e Macro, mas ingressei na Ufam através do PSC.
Sou sonhador e também determinado, u vou em busca dos meus objetivos e corro atrás das oportunidades que acredito serem necessárias para agregar conhecimento.
Escolhi o curso de Engenharia de Software por me identificar com a área, tenho perspectiva de futuramente contribuir com a tecnologia transformando a realidade das pessoas, minha visão de mundo me faz acreditar que num futuro próximo a tecnologia vai fazer ainda mais parte do cotidiano das pessoas transformando cada vez mais nossa maneira de viver e fazer as coisas”.
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